Logo após a divulgação da prisão em flagrante do Pastor Adalberto Rodrigues, acusado de manter a esposa e duas filhas em cárcere privado (relembre clicando AQUI), passaram a surgir informações sobre uma suposta ligação do líder da Igreja Ministério Visão de Deus, localizada no bairro Francisco Figueira (Cohab 2), e o vereador Thiago Paes (DEM).
É que o Parlamentar havia apresentado no último mês de agosto, um requerimento na Câmara de Garanhuns, reivindicando a doação de uma área pertencente ao Município para a Igreja. A meta de Thiago Paes seria viabilizar a ampliação dos serviços sociais realizados pelo Ministério Visão de Deus, que é presidido pelo Pastor Adalberto Rodrigues. Na noite de ontem, dia 8, o Vereador se pronunciou sobre o assunto através da seguinte Nota:
“NOTA DE REPÚDIO SOBRE O FALSO PASTOR – Amigos de Garanhuns. Sobre o caso do suposto “Pastor Religioso”, que foi preso em Garanhuns no dia 07 de outubro, por manter a esposa em cárcere privado, eu tive o desprazer de ter conhecido esse criminoso. Esse farsante me procurou a algum tempo atrás, para me apresentar um projeto social, que eu já tinha ouvido falar, voltado para dependentes químicos, e pedir a minha ajuda. Como a intenção era boa e nobre, resolvi ajudar, solicitando, através de um Requerimento aprovado na Câmara Municipal de Garanhuns, a ativação de um Projeto que já existia e que nunca foi efetivado pelo Poder Executivo anterior. Eu apresentei o Requerimento, pedindo que o mesmo terreno do Projeto anterior fosse doado para a instituição religiosa, que tinha na liderança esse indivíduo.
Há pouco tempo atrás, eu apresentei um outro Requerimento ao Poder Executivo Municipal, para a implantação de um abrigo para moradores em situação de rua, tendo como parceiros, várias instituições religiosas e movimentos sociais. Em uma reunião com os vários líderes religiosos para tratar do abrigo, esse falso pastor quis participar também, e foi então que eu descobri que ele não tinha boa reputação, pois terminada a reunião, os pastores evangélicos presentes me procuraram e passaram informações sobre a verdadeira índole do criminoso, como caloteiro, enganador e explorador da fé. Com tais informações, eu expulsei o sujeito do nosso grupo e interrompi qualquer outro vínculo com ele, graças a Deus.
É importante deixar claro que quando eu solicitei ao executivo a doação do terreno, que não se efetivou, foi para a instituição religiosa, devido as suas obras sociais, e não para o tal indivíduo.
Agora, espero que se faça justiça e ele pague por todos os seus crimes. Fica aqui o meu total repúdio a qualquer pessoa que machuque crianças e mulheres. Infelizmente, em todos os setores sociais existem os falsos e aproveitadores, e graças a Deus, existem os verdadeiros, e a verdade sempre prevalecerá (Thiago Paes – Vereador)”.