De acordo com a Mãe da suposta
Vítima, a Menina teria sido abusada por três jovens em um vestiário próximo a
Quadra de Esportes do CAIC. Ela também relatou que a menina estaria sendo
ameaçada e coagida pelos autores do crime, que ainda segundo a Mãe, têm entre
16 e 17 anos. 

Ainda de acordo com Mãe da Vítima, após o suposto crime, a Menina
que reside numa localidade rural de Garanhuns e que vai à Escola usando o
transporte escolar, foi transferida para outra Unidade Escolar. A Mãe também registrou
que procurou o Conselho Tutelar e foi encaminhada a Polícia no dia 30 de
setembro.

De acordo com a Secretaria
Municipal de Educação, a informação do crime relatado pela Mãe da estudante do
CAIC só chegou ao conhecimento da Pasta na noite do último sábado, dia 4, e
logo foram tomadas as providências cabíveis.

“No momento em que tomamos
conhecimento, procuramos, imediatamente, as delegacias da Cidade, inclusive a
Delegacia Regional, para saber se havia algum boletim de ocorrência e daí
tomamos as providências que são legais na educação: fizemos o contato com a
Gestão da Escola; com o Conselho Tutelar; com a Delegacia da Mulher e abrimos
um processo administrativo interno para apurar tudo o que aconteceu nessa Escola.
Estamos aguardando as investigações da Delegacia para que seja concluído todo
esse processo”, registrou a secretária de Educação, Eliane Simões, durante a Coletiva.

Segundo o Conselheiro
Tutelar, Stoni Costa, a Mãe e a Criança estiveram na Unidade do Conselho
Tutelar no dia 30 de setembro para relatar o suposto estupro. “Adotamos o
procedimento que sempre fazemos. Encaminhamos e acompanhamos a Mãe até a
Delegacia da Mulher; pedimos que a Delegacia registrasse a queixa e
encaminhasse a Criança para realização do exame sexológico e abrisse o Inquérito
de Investigação”, pontuou Stoni.  

A Policia Civil registrou,
através de Nota, que está investigando o caso desde que a denúncia foi feita junto
ao Conselho Tutelar. Além disso, um Inquérito Policial foi instaurado e a Criança
foi submetida a exames periciais no
Instituto de Medicina Legal (IML) para verificar sinais de violência, sendo
acompanhada pelo Conselho Tutelar durante os procedimentos. As investigações,
que estão a cargo da Delegada Graça
Canuto, seguem em Curso. Ainda de acordo com a Polícia, mais informações sobre
o caso serão prestadas após a conclusão das investigações. (Com imagens de
reprodução da TV Jornal)


Clique em Player e confira
a reportagem da TV Jornal sobre o caso: