Em 12 de dezembro de 2007, o radiojornalismo de Garanhuns sentiu, talvez, aquela que seria a sua maior perda. Aluízio Alves, o homem da Ronda Policial, um dos programas de maior audiência do Rádio até os dias atuais, faleceu no Hospital Monte Sinai, vítima de uma parada cardíaca sofrida minutos antes na Emissora que trabalhou por tantos anos, logo após encerrar o Programa que apresentou durante muitos anos. Aluísio já tinha infartado anteriormente. Era safenado e sofria de hipertensão e diabetes.
Aos 61 anos chegava ao fim à história de Aluízio, que deixou muitas saudades em Garanhuns, em Correntes, terra onde nasceu e em todo o Agreste Meridional. O seu Corpo foi sepultado, num momento de forte comoção e perante uma multidão, no Cemitério São Cristóvão, na Liberdade.
Passados 14 anos do seu falecimento, Aluízio ainda é lembrado por seu espírito aguerrido de comunicar. Sem mediar às palavras, o Homem da Ronda era impiedoso com os meliantes e não temia até mesmo os mais famosos bandidos da época. A classe política o respeitava, sobretudo pelo seu poder de convencimento e pela sua forte audiência. Companheiros da Rádio, a exemplo de Arlete Santos, Pinheirão, Carlinhos Gomes Costa, Fittipaldi, Gildo Vilela e Roberto Sampaio, dentre outros, sempre têm boas histórias para contar do convívio com Aluísio Alves, assim como Maria Paula, Ariston Brito, Caubi e Eduardo Peixoto.
Profissional com experiência de sobra, que dirigiu a emissora por cerca de 20 anos. Aluízio chegou à rádio em 1978 como Operador de Áudio. Antes de se consagrar na Ronda Policial, foi repórter de rua e apresentador. Em 1985 se transferiu para a Rádio Meridional, retornando pouco depois, em outubro de 86. Assumiu a Gerência da Emissora em maio de 88 e faleceu, praticamente no estúdio da Casa que tanto amou.
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