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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | domingo, 12 de fevereiro de 2023

 

Ao publicar reportagem sobre a apresentação e entrega de Materiais Escolares para alguns alunos da Escola José Ferreira Sobrinho, localizada no Distrito de São Pedro, me deparei, no Instagram, com algumas posições de Professores Efetivos e que exercem  funções Comissionadas ou Gratificadas no Governo de Garanhuns.

 

Dentre os elogios e frases de apoio ao Prefeito e a Secretária Municipal de Educação de Garanhuns, que pela carga de investimentos no Setor certamente são verídicos, um Profissional registrou que o Jornalista foi tendencioso ao afirmar que a  apresentação dos itens e a entrega para alguns alunos deu-se após críticas direcionadas a Gestão Municipal por descumprir a Lei Municipal nº 4710/2020, que prevê a obrigatoriedade da entrega dos materiais no primeiro dia do ano letivo.

 

O fato é que os materiais não deixaram de ser entregues no 1º dia de aula de 2023. Os alunos da Rede Municipal estão sem receber um único lápis grafite, que custa centavos, desde o início das aulas de 2022, portanto as críticas já duram mais de um ano e não uma semana, como muitos se posicionaram. Isso é ser tendencioso ou ser verdadeiro?

 

 

Também registramos que não foi informada a quantidade de Estudantes que receberam os materiais, já que apenas três estudantes apareceram nas fotos junto ao Prefeito e seus aliados. Daí uma Professora apontou que esse seria o Princípio da Publicidade. 

 

Na verdade, o  gesto divulgado através das Redes Sociais é Marketing Político, já que o Princípio da Publicidade seria registrar que a Licitação publicada no dia 21/02/2022, com valor estimado de R$ 3.479.051,05 para compra dos Kits Escolares que deveriam ter sido entregues no ano passado, foi revogada, e que a compra dos materiais que estão para ser entregues aos alunos neste ano de 2023, foram licitados no dia 27 de maio de 2022, com os Contratos junto as sete Empresas vencedoras da Licitação tendo sido assinados entre os dias 7 de julho e 24 de outubro de 2022 (baixe os contratos clicando AQUI), portanto, com tempo hábil suficiente para que fossem entregues no 1º dia de aula deste ano, cumprindo a Lei Municipal nº 4710/2020, e evitando às críticas. Isso é ser tendencioso ou verdadeiro?

 

 

Também não observo que o Jornalista é tendencioso quando informa que as cinco novas salas de aula inauguradas na Escola José Ferreira Sobrinho nessa sexta-feira, dia 10, substituirão os Módulos Habitáveis (Containers) alugados pela Prefeitura para serem utilizados como salas de aula. Esses Módulos poderão custar até R$ 3.306,67, por unidade e por mês, e para formar salas de aula são necessários entre dois e três módulos, representando que cada sala de aula poderá representar um aluguel mensal entre R$ 6.613,34, no caso de salas com dois módulos, e R$ 9.920,01, para as salas compostas por três módulos.

 

Outra Profissional citou que o jornalista Carlos Eugênio “Ataca” os Gestores Municipais. Informar o que está acontecendo é atacar? Atacar é atribuir apelidos pejorativos; fazer acusações sem provas quanto a honestidade dos Agentes Públicos; citar seus bens e investimentos particulares; difamar; denegrir; ridicularizar ou apresentar qualquer tipo de informação que não possa ser comprovada com documentos. Noticiar fatos, apresentando documentos que estão disponíveis no Portal da Transparência não é atacar, é informar! Respeito a opinião de todos, mas não abro mão de ter o meu trabalho respeitado!  

 

Jornalistas, Professores, Alunos… somos eternos aprendizes. Não é porque os Chefes Temporários criam uma narrativa que um Mestre ou Mestra, temporariamente gratificado ou comissionado para desempenhar uma função, que certamente não é a de ‘Comentador no Instagram’, precisa embarcar nessas ideias e sair atacando, sim, atacando, quem apenas está cumprindo a sua missão social. É que assim como o Professor leciona; o Padeiro produz Pão; o Pedreiro constrói a casa e o Jornalista informa, dá notícias, e revela para a sociedade o que alguns podem querem esconder. (Jornalista Carlos Eugênio)