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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quinta-feira, 03 de junho de 2021

Diante da reaceleração da
pandemia de COVID-19 aqui no Agreste, o Governo de Pernambuco fez uma série de
solicitações ao Ministério da Saúde para reforçar o trabalho de enfrentamento à
escalada de casos e óbitos na Região. 
Com a hipótese de circulação de
nova cepa do Novo Coronavírus em municípios do Agreste, o Estado pede um
tratamento que vem sendo dado a outros locais onde há casos suspeitos de
variantes de preocupação do vírus, como a Delta, detectada inicialmente na
Índia e já identificada no Maranhão e em São Paulo. 

“Pedimos ao Ministério,
diante dessa aceleração do Agreste, o envio de 500 concentradores de oxigênio.
Até agora, temos o anúncio de 148. E nós já distribuímos 155, num esforço
próprio do Estado. Dos 148 anunciados pelo Ministério da Saúde, só chegaram
nove, até agora, e apenas para Caruaru. Os demais estão vindo por via
terrestre, com perspectiva de chegada entre os dias 6 e 10 de junho”,
informou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, em coletiva de
imprensa nessa quarta-feira, dia 2. O Gestor ainda disse que foi feito pedido
de mil cilindros de oxigênio ao Ministério. “Ainda não temos resposta
sobre isso; não há disponibilidade imediata destes.”


Além disso, André Longo frisou
que, para aumentar a vigilância da COVID-19 no Agreste, foi solicitado, ao Governo
Federal, 200 mil testes de antígeno (conhecido também como teste rápido, pois
não necessita de infraestrutura laboratorial, podendo ser realizado inclusive
em farmácias). 

“Também não há resposta positiva em relação a isso. Pedimos
reforço para a vigilância genômica para que o Ministério desse agilidade na
avaliação dessas amostras (de pacientes do Agreste que tiveram teste positivo
para o vírus). Até agora, temos nada de concreto, embora
a Fiocruz Pernambuco esteja nos ajudando, e consideramos que isso é
um esforço do Ministério.” O Secretário ainda destacou que o Estado também
precisa, caso seja confirmada a presença de nova variante, de mais
vacinas, assim como foram disponibilizadas para o Maranhão, que recebeu
300 mil doses extras contra a COVID-19. 


“Precisamos bastante de
mais testes de antígeno. É preciso olhar também para essa situação especial que
estamos vivendo em Pernambuco, principalmente no Agreste. O ministro da Saúde
(Marcelo Queiroga) esteve aqui (no último m de semana), eu estive com ele. Mas
infelizmente não se anunciou nada de muito concreto para atender a necessidade
do Agreste. Ainda estamos na expectativa de que possa ter um anúncio de um
esforço adicional”, afirmou Longo, que complementou, registrando que, até
agora, “não há esforço adicional para entender o momento mais delicado que
vivemos. Reconhecemos a solidariedade do Ministro, que esteve aqui. Admiro
o gesto, mas precisamos de medidas concretas para melhorar a situação da
nossa população”, finalizou André Longo. (Com informações do JC
Online. CONFIRA)