Diante da reaceleração da
pandemia de COVID-19 aqui no Agreste, o Governo de Pernambuco fez uma série de
solicitações ao Ministério da Saúde para reforçar o trabalho de enfrentamento à
escalada de casos e óbitos na Região. Com a hipótese de circulação de
nova cepa do Novo Coronavírus em municípios do Agreste, o Estado pede um
tratamento que vem sendo dado a outros locais onde há casos suspeitos de
variantes de preocupação do vírus, como a Delta, detectada inicialmente na
Índia e já identificada no Maranhão e em São Paulo.
“Pedimos ao Ministério,
diante dessa aceleração do Agreste, o envio de 500 concentradores de oxigênio.
Até agora, temos o anúncio de 148. E nós já distribuímos 155, num esforço
próprio do Estado. Dos 148 anunciados pelo Ministério da Saúde, só chegaram
nove, até agora, e apenas para Caruaru. Os demais estão vindo por via
terrestre, com perspectiva de chegada entre os dias 6 e 10 de junho”,
informou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, em coletiva de
imprensa nessa quarta-feira, dia 2. O Gestor ainda disse que foi feito pedido
de mil cilindros de oxigênio ao Ministério. “Ainda não temos resposta
sobre isso; não há disponibilidade imediata destes.”
“Também não há resposta positiva em relação a isso. Pedimos
reforço para a vigilância genômica para que o Ministério desse agilidade na
avaliação dessas amostras (de pacientes do Agreste que tiveram teste positivo
para o vírus). Até agora, temos nada de concreto, embora
a Fiocruz Pernambuco esteja nos ajudando, e consideramos que isso é
um esforço do Ministério.” O Secretário ainda destacou que o Estado também
precisa, caso seja confirmada a presença de nova variante, de mais
vacinas, assim como foram disponibilizadas para o Maranhão, que recebeu
300 mil doses extras contra a COVID-19.