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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sexta-feira, 19 de junho de 2020

 
“Uma das características de um
regime presidencialista dentro de uma república federativa tradicional, formada
por três poderes centrais e mais de cinco mil gestores independentes, eleitos
como governadores e prefeitos, espalhados pelo Brasil, é que é impossível viver
de briga.
Quando deputado, Bolsonaro
brigava com uma pessoa de cada vez e, de tão inexpressivo, muitas vezes nem
recebia resposta. Querer reproduzir esse comportamento, em escala industrial,
sendo Presidente da República beira à patetice política. Em algum momento vai
haver revide e, quando vier, chega com uma força insuportável. Em pouco mais de
um ano e meio, Bolsonaro conseguiu brigar com o Congresso, com os governadores,
com prefeitos e, por fim, foi de encontro ao STF.
Quando o céu fechou e a
tempestade se voltou contra o Planalto, foi com força. Quem acompanha política
sabe que o processo de impeachment contra o governador do RJ e a prisão de
Fabrício Queiroz, por exemplo, não são eventos desconectados. 

Sabe também que a
demissão de Weintraub do Ministério da Educação é uma das condições de
sobrevivência de Bolsonaro depois dos ataques contra o STF.
Sabe que tudo está conectado e
o jogo é muito mais pesado do que parece acima da linha da água. No oceano
profundo o mundo é muito, mas muito complicado. Muito mais do que os Bolsonaro podiam
imaginar em seus piores pesadelos”. (Com
informações de Igor Maciel/JC.
CONFIRA)