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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quinta-feira, 11 de abril de 2013


A Polícia Civil divulgou na tarde desta quarta-feira (10)
a foto da mulher acusada de ter raptado um bebê em um hotel de Garanhuns, no
Agreste de Pernambuco
. Edivânia Severino da Silva (foto) foi reconhecida
pela mãe do recém-nascido e, desde então, policiais civis do município realizam
diligências no estado de Alagoas. O motivo do sequestro ainda é desconhecido.



A suspeita mora na região de Garanhuns, mas fugiu para a cidade de Palmeira dos
Índios, em Alagoas, onde estava escondida na casa do ex-marido. A polícia foi
até o local, entretanto, não encontrou a mulher. Em uma segunda abordagem, na
Zona Rural da cidade de Iguaci, Edivânia também conseguiu fugir em questão de
poucas horas. De acordo com informações de populares, ela teria recebido uma
ligação e saído correndo assustada com o bebê, acompanhada de seu filho mais
velho identificado como “Leo”.



A suspeita não estaria dando de mamar ao recém-nascido e teria procurado outras
pessoas para amamentá-lo. O delegado responsável pelo caso, Marcos Omenda, não
descarta a possibilidade de a mãe ter acertado a venda da criança, já que foi
ao hotel com a promessa de receber R$ 2 mil. “Não sabemos porque ela levou
o bebê. Quando encontrarmos a suspeita, vamos esclarecer todos os
detalhes”, acrescentou o delegado.




ENTENDA CASO
A mãe da criança, Zuleide da Conceição, acredita ter sido vítima de um golpe.
Moradora da cidade de Canhotinho, também no Agreste, a mãe conheceu um casal
que se ofereceu para ajudá-la a conseguir a licença-maternidade. O casal a
levou até Garanhuns, com a criança, onde daria entrada nos documentos.



O grupo se hospedou em um hotel em Garanhuns, no Bairro Heliópolis. O casal deu
à mãe da crianças alguns remédios, informando que era para ajudar na realização
de exames médicos para ter direito ao benefício.



A vítima afirmou que, após tomar os remédios, ficou dopada e só acordou no meio
da noite, sozinha e sem o bebê, que teria sido levado pelo casal. No sábado
(6), Zuleide prestou queixa no plantão da delegacia regional de Garanhuns e, na
segunda (8), foi à segunda delegacia, responsável pelas investigações.