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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | terça-feira, 20 de abril de 2021

Após a vacinação contra COVID-19
do público a partir de 60 anos, Pernambuco deve imunizar as pessoas que têm
comorbidades (existência de uma ou mais doenças simultaneamente), que fazem
parte do grupo que convive com problemas de saúde capazes de favorecer o
agravamento da infecção pelo Novo Coronavírus. 

Essa população faz parte da
terceira fase da mobilização no Estado, que ainda não tem data para começar, pois
a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) aguarda o envio de mais doses,
pelo Ministério da Saúde, para definir localmente os próximos passos.

Segundo o
plano de imunização contra COVID-19, o grupo das comorbidades é
o segundo maior, no Estado, a ser contemplado com as doses contra a doença,
atrás apenas da população da segunda fase, formada por 1.252.642 de pessoas a
partir dos 60 anos. A estimativa é que, na próxima etapa, as das
comorbidades, 615.733 indivíduos recebam as aplicações de vacina.

 

COMORBIDADES PRIORITÁRIAS
NA VACINAÇÃO
– Asma, obesidade, hipertensão e diabetes aparecem entre
condições do grupo das comorbidades. Mas há especificidades entre esse público
de prioridades. Só receberão a vacina contra a COVID-19, no momento da terceira
fase, as pessoas que estão inseridas em situações particulares.


“No caso da asma, estão
aptos para a vacinação os pacientes graves, que são aqueles que fazem uso
recorrente de corticoides sistêmicos ou que tiveram internação prévia por crise
asmática”, explica, em nota, a SES. Também estão incluídas, na terceira
fase do plano de imunização, pessoas com obesidade mórbida — ou seja, com
índice de massa corpórea (IMC) igual ou maior do que 40. 

Já no grupo de pessoas
com hipertensão, são elegíveis os quadros mais graves: hipertensão arterial
resistente, em estágio 3 ou nos estágios 1 e 2 com lesão órgão-alvo ou doença
associada. “Vale reforçar que, em todos os casos (de comorbidades), os
indivíduos precisarão comprovar o quadro de saúde. Estamos estudando a melhor
forma disso ser feito, a m de que se possa especificar o motivo da indicação
para que seja feita a imunização”, explica a superintendente de
Imunizações da SES, Ana Catarina de Melo.
(Com informações do JC Online. CONFIRA)