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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Enquanto o PSB nacional flerta com algumas figuras de
fora do campo político, na busca do seu candidato a Presidente para as eleições
de 2022, em Pernambuco os palanques parecem estar mais claros. A previsão é que
o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se desincompatibilize do cargo
em abril, prazo máximo estipulado pela legislação eleitoral. O que ainda não
está definido é se ele deixará o Governo do Estado para disputar uma cadeira na
Câmara dos Deputados, no Senado Federal, ou será indicado para compor a vaga de
Vice em uma chapa presidencial.

“Isso está em discussão, não tem nada fechado. Há
algumas semanas também foi falado que ele poderia ser candidato a Vice-presidente
da República. Até abril, há um longo processo e as avaliações estão sendo
feitas”, declarou um socialista, em reserva. Outro socialista brincou ao
comentar o assunto: “Onde há fumaça, há fogo”, confirmando em seguida
que as conversas e avaliações estão sendo feitas sobre o futuro político do Governador.

Com o nome do ex-prefeito do Recife e secretário de
Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, cotado para ser o candidato ao Governo
em 2022, no tocante ao Senado, o partido tem ponderado lançar Paulo para este
pleito. Acontece que o PSB lidera uma frente ampla com mais de 10 partidos, e
com apenas uma vaga na chapa majoritária, seria mais viável contemplar um
aliado nessa formação – o que tornaria a postulação de Deputado Federal, uma
via mais segura para Câmara.

Sobre a possibilidade de ser indicado para Vice, a
leitura que se faz dentro do PSB, é de que a nível Nordeste, a única liderança
forte e representativa que o Partido possui hoje, seria o governador Paulo
Câmara. A escolha pelo chefe do Executivo traria “equilíbrio” em uma chapa,
possivelmente encabeçada por um candidato do Sul/Sudeste. “Seria um equilíbrio
natural, ter a presença de um representante do Nordeste na chapa. Dependerá
muito da composição que será feita daqui pra lá, nada tem sido descartado,
inclusive a possibilidade de Paulo permanecer no cargo até o final do mandato”,
armou outro socialista, também em reserva.

Com a saída de Paulo Câmara,
quem assumiria o Executivo seria a vice-governadora Luciana Santos. Todavia, nos
bastidores, comenta-se que dificilmente ela não disputaria uma vaga na Câmara
dos Deputados, o que pode abrir vaga para que o Presidente da ALEPE, o deputado
Estadual Erivaldo Medeiros (PP) assuma o cargo de Governador.
(Com
informações de 
Mirella Araújo/JC Online. CONFIRA)