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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

 

O Ministério Público de Pernambuco, através da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, reuniu na última terça-feira, dia 15, vários agentes públicos e privados ligados a Saúde para acompanhar as estratégias em combate a Pandemia no Município.

 

 

Dentre os assuntos destacados durante o Encontro Virtual coordenado pelo Promotor Domingos Sávio, esteve a vacinação infantil contra a COVID-19. É que a adesão dos Pais e responsáveis ao ato de vacinar as crianças de 5 a 11 anos segue, assim como nos níveis Federal e Estadual,  sendo considerada baixa em Garanhuns. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, até o último dia 10, 5.700 cadastros para vacinação já haviam sido processados na Plataforma Vem Vacina Garanhuns (vemvacinagaranhuns.site) e 2.500 doses pediátricas tinham sido foram administradas, o que representava uma cobertura vacinal de apenas 14% do grupo, estimado em 18 mil crianças com idades entre 5 e 11 anos.

 

 

Indagada sobre a possibilidade de que as vacinas também pudessem passar a ser administradas nas Escolas, como forma de descentralizar o serviço e facilitar o acesso da população ao imunobiológico, a secretária Catarina Tenório registrou que a Saúde Municipal trabalha, em parceria com a Secretaria de Educação, para definir a estratégia, mas que  a proposta seria instituir o próximo dia 26 (sábado), como o ‘Dia D da Vacinação Infantil’ em Garanhuns, quando poderiam ser utilizados os espaços das Escolas para vacinação, com os devidos “cuidados técnicos próprios”. Já em relação as crianças das localidades rurais e distritos, cujo acesso ao Parque é dificultado, a Secretária garantiu que a vacinação desse público terá inicio na próxima semana.

 

 

VACINAÇÃO INFANTIL NO ESTADO – Pernambuco atingiu no último domingo, dia 13, o percentual de 19,8% das crianças de 5 a 11 anos de idade vacinadas com pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19. Segundo analises de especialistas, a lentidão para aplicar as doses nas crianças ocorre devido a vários fatores, como: dificuldade de acesso aos locais onde é feita a imunização; poucos locais para a aplicação das doses para esse público; receios de pais vacinarem seus filhos e disseminação de notícias falsas (fake news), o que contribui para a hesitação vacinal infantil. Até o último dia 10, o Estado havia recebido 640.380 doses de vacinas (Pfizer pediátrica e CoronaVac) para os pequenos de 5 a 11 anos, mas só havia aplicado 36,5% das doses recebidas para essa faixa etária.