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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | terça-feira, 02 de julho de 2024

 

Qual o peso da Operação da Polícia Federal em Garanhuns e da realização do Festival de Inverno com a maior programação já vivenciada na Praça Mestre Dominguinhos nas eleições municipais deste ano em Garanhuns? Essa pergunta vem sendo feita por muitas pessoas atentas ao desfecho do pleito de 6 de outubro, já que ambos os eventos, um Policial e outro Cultural, deverão influenciar na escolha do eleitor garanhuense. 

 

 

A presença de agentes da Polícia Federal na Prefeitura de Garanhuns e em secretarias estratégicas do Governo, como Saúde, Educação e Finanças, numa Operação inédita na Cidade até então, poderá pesar na escolha do Eleitor, sobretudo daqueles mais politizados.

 

É que independentemente se as investigações são da Polícia Federal; do Ministério Público Federal; da Procuradoria Geral da República; do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, ou se acontecem sob segredo de justiça, o fato é que existem indícios de irregularidades no firmamento de convênios na ordem de R$ 18 milhões de reais, em que, comprovadamente, foram utilizados mais de R$ 1,7 milhões com recursos do FUNDEB.

 

 

 

 

A vinda dos Federais à Garanhuns também evidencia e relembra outros indícios de irregularidades, como a compra de Laboratórios Didáticos Móveis e de Livros Paradidáticos, que somados chegam a quase R$ 13 milhões de reais e cujas investigações se arrastam no Tribunal de Contas do Estado e no Ministério Público Federal. Também tem um prédio abandonado que teve o aluguel pago por quase 3 anos; Cantora contratada com sobrepreço de 60% e diversos casos de suposto Nepotismo, que aguardam providências mais efetivas por parte do Ministério Público. Enfim, a presença da PF na Prefeitura pode ter feito a áurea da legalidade perder a força e interferir na preferência do eleitor no dia da Eleição.

 

 

Já o Festival de Inverno com grandes atrações na Praça Mestre Dominguinhos poderá fazer o efeito inverso da PF e dos outros indícios de irregularidades.

 

Com a Praça cabendo mais 8 mil pessoas, além das 50, 60 mil, que os organizadores juram que cabem no espaço, e ao som de Roupa Nova, Teto, Hungria, Biquini Cavadão, Barão Vermelho, Ana Carolina, Nattanzinho, Pablo e Raphaela Santos, entre outros nomes de uma constelação de Artistas de rara qualidade, todos os problemas, indícios de irregularidades e falhas governamentais podem cair no esquecimento, o que geraria um clima de positivismo até 6 de outubro.

 

 

Além do FIG, tem o Gospel, o Viva Jesus, o Viva Garanhuns, o Encantos do Natal, a festa de Santo Antônio e São Pedro, o Jazz, o Carnaval, as Praças; o Parque da Boa Vista; as reformas dos Postos de Saúde e das Escolas; as obras de infraestrutura e a entrega dos remédios em casa, e todo o volume de serviços realizados nos últimos três anos e meio, que certamente influenciarão na decisão do eleitorado. Não se pode esquecer de uma legião de Pré-candidatos a Vereador e de uma máquina pública inchada pelo famoso ‘cabide de empregos’. 

 

 

O fato é que tanto os indícios de irregularidades, quanto o FIG, terão influência no resultado das eleições deste ano. Resta saber em qual proporção.

 

 

De momento, apenas pesquisas sérias, com devido registro junto ao TSE, trariam um panorama, tanto agora, sobre os efeitos da Polícia Federal na Cidade das Flores, quanto em agosto, após Festival, trazendo números que devem dar o tom da disputa em Garanhuns.

 

Até lá, “os contra” juram ter números do estrago feito pela PF, enquanto os “baba” minimizam, garantindo que os Federais vieram buscar apenas papéis e que as treze noites na Praça Mestre Dominguinhos serão capazes de apagar tudo da memória da moçada. Essa é a minha Opinião, mas respeito a sua! (@blogcarloseugenio)