O Blog do Carlos Eugênio manteve contato com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através do Promotor Domingos Sávio, em busca de informações quanto a Recomendação Conjunta direcionada à Prefeitura de Garanhuns no último mês de novembro, para que fosse realizada a manutenção das estradas vicinais localizadas na Zona Rural do Município.

É que no último dia 17 de novembro, o MPPE expediu recomendação ao Prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB) e a alguns Secretários Municipais, estipulando prazos de quinze dias para que a Municipalidade apresentasse o Plano de Manutenção Permanente das Estradas de toda a zona rural e de 30 (trinta) dias para que a Prefeitura de Garanhuns viesse a recuperar todas as estradas, principais e vicinais, nas comunidades quilombolas do Castainho, Estrela, Tigre, Timbó e Caluête, assim como das demais localizadas na Zona Rural (relembre clicando AQUI). 

Segundo o Ministério Público, em relação as comunidades quilombolas, a Prefeitura de Garanhuns informou, que, “com a melhora do tempo chuvoso”, foram executados os serviços nas comunidades do Castainho, Estrela, Tigre e Timbó entre os dias 16 de novembro e 3 de dezembro. Ainda de acordo com a Prefeitura, que enviou uma série de imagens relacionadas aos serviços, os sítios Tigre, Lages e adjacências haviam sido atendidos antes da recomendação, no último mês de outubro.

Já em relação ao envio do Plano de Manutenção Permanente das Estradas e a recuperação das estradas, principais e vicinais, em toda a Zona Rural, a Prefeitura de Garanhuns solicitou a prorrogação do prazo para resposta integral à recomendação do MPPE, pedido que foi atendido pelo Órgão Ministerial.

 “Diante da resposta parcial e do pedido de prorrogação de prazo para resposta integral à recomendação, aguarde-se até o dia 02/01/2023, a complementação da resposta (…); Solicite-se à central de diligências desta sede ministerial vistoria in loco para elaboração de relatório em dez dias sobre a situação das estradas da zona rural, especialmente das que dão acesso às comunidades quilombolas. Findo os prazos, com ou sem resposta, siga para análise ministerial, buscando resolutividade”, registrou o promotor Domingos Sávio, em despacho encaminhado ao Blog do Carlos Eugênio. (@blogcarloseugenio – www.blogdocarloseugenio.com.br )

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