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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | segunda-feira, 29 de abril de 2013


Essa foi destaque
no Blog de Magno Martins:

“De vitrine do governo Dilma Rousseff à vidraça para os
órgãos de controle, o programa Minha Casa, Minha Vida se tornou uma fonte de
problemas e fraudes. Nas últimas semanas, o jornal ‘O Globo’ denunciou que
ex-servidores do Ministério das Cidades integrariam um esquema para ganhar
contratos de habitação destinados às faixas mais pobres da população. Os antigos
funcionários das Cidades não são, porém, os únicos que lucram com um dos
principais programas sociais do governo.

Levantamento feito por ISTOÉ indica que a política
habitacional criada para ajudar os mais pobres enriquece também deputados e
senadores. Os parlamentares se aproveitam de um filão imobiliário que já
movimentou R$ 36 bilhões em recursos públicos para a construção de 1,05 milhão
de casas e apartamentos para famílias de baixa renda.

Os dados do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) – reserva
financeira composta por recursos do FGTS e gerenciada pela Caixa Econômica
Federal – mostram que parlamentares de diferentes partidos têm obtido vantagens
financeiras com o programa de duas maneiras: na venda de terrenos para o
assentamento das unidades habitacionais e na obtenção de contratos milionários
para obras que são realizadas por suas próprias empreiteiras.

Entre eles, os senadores Wilder Morais (DEM-GO)
e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), filho do ministro de Minas e Energia e
presidente da Comissão de Orçamento do Senado, e os deputados Inocêncio
Oliveira (PR-PE), Augusto Coutinho (DEM-PE) e Edmar Arruda (PR-PR)”.