O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB) firmou acordo com os representantes dos
funcionários públicos efetivos daquele Município visando quitar os salários
atrasados relativos ao mês de dezembro do ano passado, parcelando em até quatro
vezes.
A proposta
apresentada pelo Prefeito e aceita pelos servidores é de sanar a dívida com
recursos próprios do Município. Os parcelamentos irão acontecer da seguinte
forma: até dois salários mínimos, o pagamento será feito em duas parcelas. De
dois a cinco salários, pagamento em três vezes, e acima de cinco salários,
pagamento em quatro vezes. De acordo com o Prefeito, os valores estarão
disponíveis nas contas dos servidores a partir do dia 21 de abril.
Enquanto isso, aqui no Agreste Meridional, funcionários
de vários municípios ainda lutam junto às prefeituras para receber os dias
trabalhados em dezembro de 2012. Informações dão conta que em Iati, Capoeiras,
Saloá, Caetés e Correntes ainda existem funcionários que não receberam os seus
vencimentos, cuja responsabilidade foi dos Prefeitos que deixaram o Poder em 31
de dezembro último, mas que os atuais gestores herdaram.
Em Correntes, por exemplo, o servidor público Marcos Wanderlei, informou, através do
Facebook, que os professores e o Sindicato dos Servidores resolveram recorrer
ao Ministério Público para receber o pagamento de dezembro. De acordo com o
servidor da Secretaria de Educação de Correntes, existe a possibilidade de que o
Ministério Público peça o bloqueio de recursos do
FPM, visando garantir o pagamento.
Antes da visita dos
funcionários ao MP, o Prefeito Edimilson da Bahia (PSB) já havia apresentado
duas propostas ao Sindicato. A meta seria pagar os salários do último mês da
gestão Júnior Lúcio em 24 vezes ou aguardar a chegada do segundo semestre para
que o número de parcelas fosse menor. A expectativa do Perfeito é de que os
repasses do FPM sejam maiores entre julho e dezembro.
Como
contraproposta, os Servidores querem que os R$ 75 mil reais, que estão na conta
do FUNDEB/Prefeitura de Correntes sejam pagos de imediato e o saldo restante
seja quitado em duas ou três parcelas nos meses de maio, junho e julho.
“Esperamos agora a compreensão por parte do Poder Executivo e que o mesmo
aceite uma das duas propostas, pois estamos abertos e dispostos a contribuir
dentro de nossas possibilidades”, registra o servidor Marcos Wanderlei, em sua postagem na rede social.
