Garanhuns voltou a confirmar Óbito por COVID-19. A morte do paciente, de 71 anos de idade, foi registrada na última segunda-feira, dia 31, no Hospital Regional Dom Moura. Além do óbito, o Boletim COVID-19 dessa quarta-feira, dia 3, registra que 1.341 Garanhuenses estão em monitoramento para confirmação ou não da COVID-19.

Nos últimos três dias foram registrados 826 casos positivos da doença em Garanhuns e 51 pacientes evoluíram para recuperação. 1.464 testes foram realizados pela Secretaria Municipal de Saúde e 2.878 doses de vacina contra a COVID-19 forma aplicadas, sendo 1.731 de doses de reforço.  Nesta sexta, dia 4, o Hospital Regional Dom Moura (HRDM) apresentava 6 pacientes internados na UTI, sendo três de Garanhuns, e 9 nos leitos de retaguarda para tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo dois de Garanhuns. Sete crianças, sendo 4 de Garanhuns (1, 6, 10 e 13 anos), estão internadas no setor pediátrico da COVID-19 no HRDM.  A UTI/SRAG do Hospital Perpétuo Socorro registrava 15 pacientes na noite de ontem, dia 3, dentre eles, uma Garanhuense de 85 anos.

MORTE DE CRIANÇAS POR COVID-19 – E os boletins da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) mostram, em dois dias consecutivos, confirmação de óbitos por COVID-19 em crianças “sem informações sobre comorbidades”, aqui em Pernambuco. Nessa quinta-feira, dia 3, entre as 19 mortes decorrentes de complicações decorrentes da doença, uma foi de um bebê de 1 ano de idade. Segundo a SES, ele morava em Caruaru, no Agreste do Estado, e faleceu na última terça-feira, dia 1º. Já nessa quarta-feira, dia 2, o boletim epidemiológico apontou que, dos 23 óbitos confirmados naquela data, um foi de uma menina, de 10 anos, que morava em Petrolina, no Sertão.

VACINA PARA CRIANÇAS – Passados 20 dias desde o início da vacinação das crianças contra a COVID-19 em Pernambuco, a adesão à imunização desse público, formado pela faixa etária de 5 a 11 anos, está baixíssima. Desde o dia 14 de janeiro, 99.860 meninos e meninas receberam a primeira dose de vacina contra a doença no Estado. Isso corresponde a apenas 8,4% da população estimada desse grupo, formado por 1.182.444 de crianças. O problema não é falta de vacinas, mas pode ser explicado por falta de estratégias para alcançar as famílias, pelas polêmicas e fake news que infelizmente se disseminaram ao longo de toda a pandemia. Até o momento, o Estado já recebeu 557.180 doses de Pfizer pediátrica e CoronaVac para esse grupo etário, de 5 a 11 anos. E infelizmente somente 18% dessas doses foram aplicadas. (Blog do Carlos Eugênio – www.blogdocarloseugenio.com.br, com informações do JC Online)