Com o início do período das campanhas eleitorais para as Eleições Municipais, o aplicativo Pardal, recebeu, até as 10h desta terça-feira, dia 20, mais de 5.000 denúncias de irregularidades na Campanha dos Municípios Brasileiros. Pernambuco aparece em terceiro lugar no ranking nacional, com 496 denúncias registradas.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), a maior parte de denúncias diz respeito à propaganda eleitoral irregular de candidatos ao cargo de Prefeito. No Agreste, os municípios de Pesqueira, Garanhuns, Passira, Gravatá, Taquaritinga do Norte e Panelas aparecem no topo da lista desta última atualização.

Garanhuns está na 2ª posição com 21 denúncias. O Município que conta com três candidaturas a Prefeito e 148 para o cargo de Vereador, só perde para Pesqueira, que apresentava 26 denúncias nesta terça-feira, dia 20.

Os números são atualizados a medida que novas denúncias são registradas por meio do aplicativo Pardal, que pode ser baixado nos celulares gratuitamente através do Google Play e App Store. É possível conferir os números em tempo real através do site oficial Pardal Web.

COMO DENUNCIAR? – No Pardal Móvel, disponível para smartphone e tablet, é possível denunciar propaganda eleitoral irregular na internet e outras formas de propaganda inadequada, devidamente especificadas pelo próprio aplicativo.

Dentro do aplicativo, há um botão que direciona as pessoas denunciantes para o Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral (Siade), quando a queixa envolver desinformação, e para o Ministério Público Eleitoral, se o assunto estiver relacionado a crime eleitoral ou outros ilícitos eleitorais. Denúncias sobre desinformação também podem ser feitas pelo SOS Voto, por meio do número 1491. 

GARANHUNS – Buscando evitar o “denuncismo eleitoral” nas Eleições em Garanhuns, a Promotora Eleitoral de Garanhuns, Larissa de Almeida Moura Albuquerque (imagem acima), expediu Recomendação aos Diretórios Municipais dos Partidos Políticos; Coligações e Candidatos em Garanhuns (56ª Zona Eleitoral).

Na recomendação publicada no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) da última quinta-feira, dia 16, a representante do MPPE alertou para que “antes de acionar a Polícia, o Ministério Público ou diretamente o Poder Judiciário”, seja analisada “com seriedade e zelo os fatos apontados por seus representados, a fim de não fomentarem o denuncismo eleitoral”, prática que é vista como crime de Denunciação Caluniosa Eleitoral. Para baixar a recomendação na Integra clique AQUI. (@blogcarloseugenio, com informações do G1. CONFIRA)