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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sexta-feira, 04 de agosto de 2017

O engenheiro Alexandre Gusmão,
negou que seja o responsável pela construção do prédio residencial que desabou
em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Ele se apresentou na manhã desta
sexta-feira, dia 4, na Delegacia da Cidade e foi ouvido pelo delegado Patrick
Dias. O acidente
aconteceu em julho
 deixando duas pessoas mortas.
Alexandre não quis conversar
com a Imprensa. Segundo o advogado dele, Ernesto Cavalcanti, o engenheiro
estava em Recife quando ficou sabendo do acidente e pediu para se apresentar a Polícia.
“Ele não estava acompanhando a obra e apenas acompanhou o desmoronamento
do muro de proteção em 2008. Logo depois deixou o Brasil e foi trabalhar em uma
obra em Angola. Ele não tem conhecimento do avanço dessa obra”, disse o Advogado.
Sobre o fato da base
do prédio ter sido reaproveitada,
 o advogado Ernesto Cavalcanti
afirma que o cliente não sabia da situação. “Ele desconhece totalmente.
Inclusive ele sugeriu que a base fosse demolida antes de deixar o Brasil. Ele deu
suporte a essa obra durante dois meses em 2008”, complementou. Ainda de
acordo com a defesa, Alexandre Gusmão apresentou a Polícia uma documento de
2010, quando o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco
(Crea), notifica a obra alegando que a construção não tem um engenheiro. Sobre
a Prefeitura de Garanhuns afirmar que a obra é irregular, Alexandre disse que
desconhece a situação.
Segundo o Advogado, os
moradores do prédio procuraram a Prefeitura um mês antes do desabamento e
pediram a fiscalização de um Engenheiro, que confirmou o bom estado do
residencial. Ele ainda informou que Alexandre Gusmão assinou apenas uma
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), em junho de 2009, para reparos no
muro. O Advogado afirma que uma ART foi assinada em nome de Alexandre Gusmão em
2008, que contratava ele para a realização de todos os serviços. Segundo ele, o
engenheiro desconhece o serviço e também a assinatura em nome dele no
documento.
PERÍCIA – A perícia do Instituto de Criminalística realizada na
semana passada, apontou falha na estrutura, e no material utilizado. A respeito
das declarações sobre vistorias realizadas pela Defesa Civil de Garanhuns no
prédio, o coordenador do Órgão, Thiago Amorim, esclarece que foi realizada uma
inspeção predial há cerca de seis anos.
Na ocasião, foi solicitado ao
responsável pelo imóvel que procedesse alguns itens de manutenção da edificação
com o objetivo de conservar e recuperar a capacidade funcional. o procedimento
é o cumprimento de uma norma técnica brasileira nº 5674/1999, que informa,
sugere e obriga a todo e qualquer proprietário de edificação a proceder com a
referida manutenção da edificação.

O Governo Municipal está com
um processo administrativo instaurado, que por meio de uma comissão, vai
realizar o levantamento da documentação sobre o prédio em questão, para ajudar
a apurar as responsabilidades. “Todos os setores da Prefeitura estão à
disposição para colaborar com as investigações”, diz nota enviada pela Gestão.
(Com informações do G1/Caruaru. CONFIRA)