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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sexta-feira, 15 de julho de 2016

Depois de dois anúncios não
cumpridos, o público pernambucano poderá, finalmente, ver Estratosférica: show
da musa tropicalista Gal Costa, que fecha a noite do próximo domingo, dia 24, dentro
do Festival de Inverno de Garanhuns.


Estratosférica é um show que
segue comemorando seus 50 anos de carreira. “Em Estratosférica, canto
canções emblemáticas que gravei no passado. É um show mais rocknroll, mais
dançante, embora tenha momentos intimistas”, diz a cantora, em entrevista
a partir de São Paulo, onde mora. É uma Gal entre a maturidade consciente,
potente e a juventude sensual do tropicalismo a que será vista pelo público do
FIG.


O repertório mescla alguns gênios de sua geração com compositores décadas mais novos, para os quais ela vem se inclinando com afago desde o eletronicamente retropicalista disco Recanto, seu antepenúltimo a ser lançado. Estratosférica abre, por exemplo, com a novíssima Sem Medo, Nem Esperança, um rock clássico e bem comportado assinado pelo veterano Antônio Cícero e pelo novíssimo Arthur Nogueira. Em medley, a canção é colada ao blues de Mal Secreto, clássico setentista de Macalé. Além de Marisa Monte e Arnaldo Antunes, o repertório conta também com Jabitacá. Clássicos de seu repertório, Como Dois e Dois, Cabelo e Pérola Negra estão presentes.