Genicélia e a filha, uma bebê
de menos de um mês, foram as únicas resgatadas com vida após o desabamento. Ela
conta que inicialmente ouviu um barulho, mas pensou que se tratava do barulho
de serviços de reforma: “O barulho parecia um terremoto”. Após
perceber que o prédio estava caindo, Genicélia disse que tentou chamar o
marido, mas não deu tempo. “Uma coisa eu tinha em mente, que eu jamais ia
soltar ela. E eu pensei: ‘Eu posso até morrer, mas talvez ela escape se eu
segurar ela'”, relatou.
Após o prédio desabar, Genicélia relata que ficou
deitada no chão com a criança, entre uma parede e um guarda-roupa, que segurava
a parede. Ela e a bebê foram encontradas e resgatadas. Genicélia sofreu apenas
um ferimento no braço e a criança não se machucou.
O marido dela e pai da bebê,
Antônio Arcoverde, 32 anos, foi soterrado pelos escombros e não resistiu.
“A vida do meu marido não volta, ele era uma pessoa muito querida por
todos que o conheciam”, lamentou. A outra vítima fatal foi o aposentado
Edval Soares da Silva, de 66 anos.
RELEMBRE O CASO – Um
dos três blocos de um conjunto habitacional caiu na última segunda-feira, dia
10, no bairro Aloísio Pinto, por volta das 6h. A queda do prédio deixou duas
vítimas fatais. Os outros dois blocos foram desocupados. O caso é investigado
pela Polícia Civil de Garanhuns. (Com
informações e imagens do NE10 Interior. CONFIRA)