O vídeo de 22 segundos começa com um colega de classe do garoto gritando,
exigindo que o menino o chame. A mulher aparece logo depois, batendo nas mãos
do garoto e exigindo a mesma coisa. “Pegue a boquinha linda aqui e
chame”, diz a mulher. Ela sacode o rosto do menino, bate em suas mãos e
grita com ele a todo o momento. O garoto ainda tenta afastar a mulher, mas sem
sucesso. “Vá, meu filho, seja homem”, grita a mulher.
RESPOSTA – A
Secretaria de Educação de Olinda emitiu uma nota explicando que a mulher, na
verdade, é estagiária da Escola Municipal Alexandre José Barbosa Lima. No
entanto, diante do fato, o contrato dela será reincidindo. Veja a nota
completa:
PROFESSORES BRASILEIROS SÃO OS QUE MAIS SOFREM AGRESSÕES DE ALUNOS NO
MUNDO – Apesar de polêmico e inaceitável, o ato da Estagiária em Olinda mostra-se como um
fato isolado. Na maioria das vezes, o Professor é que sofre a agressão do aluno,
tanto que o Brasil é líder em violência
contra docentes, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).
Segundo pesquisa da OCDE, 12,5% dos professores brasileiros disseram
sofrer violência verbal ou intimidação de alunos, pelo menos uma vez por
semana. O Brasil ocupa a primeira posição no ranking. Em segundo lugar aparece
a Estônia com 11%, seguida pela Austrália com 9,7%. A pesquisa foi realizada em
34 países, com a participação de 100 mil professores e diretores dos ensinos
fundamental e médio.
Outra pesquisa mostra que mais de 22,6 mil professores foram ameaçados
por estudantes e mais de 4,7 mil sofreram atentados à vida nas escolas. Os
dados são do questionário da Prova Brasil 2015, aplicado a diretores, alunos e
docentes do 5º e do 9º anos do ensino fundamental de todo o País. A violência
também ocorre entre estudantes: 71% dos mestres presenciaram agressões verbais
ou físicas entre eles. As informações estão na plataforma Qedu. Vale registrar que todo tipo de agressão deve ser repudiada. (Com informações do JC online. CONFIRA)