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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quinta-feira, 13 de junho de 2013


A reportagem de Débora Duque é destaque hoje no JC,
confira:

“O
governador Eduardo Campos (PSB) quebrou o silêncio que, até então, reinava no
PSB em relação às últimas declarações do senador Armando Monteiro Neto (PTB).
Na segunda-feira (10), o petebista disse acreditar, durante entrevista à Rádio
Jornal, que as definições sobre o processo eleitoral não resistiriam até 2014 e
deveriam ser tomadas até setembro.

Em
resposta, Eduardo declarou, ontem, que só se posicionaria sobre o assunto no tempo
certo, que, na avaliação dele, será apenas no próximo ano. O certo é que se
discute eleição no tempo de eleição. A própria lei já define que o tempo certo é
o das convenções partidárias, em junho. O tempo certo vai ser até lá. Qual vai
ser a hora, não dá para prever com exatidão, mas será, com certeza, em 2014,
afirmou. Eduardo, mesmo assim, evitou entrar em confronto com Armando. Disse
respeitar as circunstâncias de cada um”, mas insistiu que “não chegou o tempo
de tomar decisões.

O
governador sugeriu que qualquer definição sobre a sucessão estadual está
diretamente relacionada ao cenário nacional. “Depende de muita gente, de muitas
circunstâncias, da economia do País, do que vai acontecer com a conjuntura política”,
explicou, sem fazer referência direta ao possível lançamento de sua candidatura
à Presidência da República.

O
socialista também disse “respeitar” a “autonomia” dos partidos, mas negou que
esteja recebendo “pressão” para que tome logo decisões a respeito do próximo
pleito. Nos bastidores, socialistas avaliam que Armando já estaria ciente de
que não sairá candidato ao governo com o apoio do Eduardo e que, por isso,
estaria preparando o discurso para se movimentar com mais “independência” a
partir do segundo semestre deste ano.

Procurado pelo JC, o senador afirmou que sua
declaração não foi em tom de cobrança a Eduardo, mas uma avaliação do que
deverá acontecer. O que disse é que, independente da vontade dos agentes, o
processo tem uma dinâmica própria e terminará sendo antecipado, mas respeito às
opiniões divergentes”, pontuou, também evitando confronto. A antecipação,
segundo ele, será forçada pelo prazo para trocas partidárias (setembro) e pelo
movimento das articulações políticas. Quando há antecipação de processos,
significa, na prática, que você tem que tomar decisões antes, mas é apenas uma
opinião”.