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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Essa foi destaque
na Folha de Pernambuco:
Um tipo raro de encefalopatia progressiva, mal que, em
sua fase adulta, causa sequelas neurológicas e encurta a expectativa de vida de
um indivíduo. Isso é tudo o que se sabe sobre a doença de Plínio Fellipe
Marques dos Santos, 26, natural do município de Garanhuns, no agreste
pernambucano. A família do jovem que, há sete anos não anda, não fala, respira
com dificuldades e se alimenta através de uma sonda, precisa levá-lo, em um voo
UTI, até a área de atuação neurológica do Hospital Universitário Evangélico de
Curitiba – PR, local especializado em encefalopatias, mas não dispõe dos
recursos necessários e teve o seu pedido de ajuda negado pelo Estado.
Jeane Marques da Silva, 50, manicure e mãe de Plínio
Fellipe, conta que o Governo do Estado de Pernambuco, junto com a Prefeitura de
Garanhuns, já custeou diversas viagens por todo o Brasil para que o jovem
pudesse se tratar, mas que, nessas ocasiões, a situação do jovem era bem
melhor. “Nós já fomos para estados como São Paulo, Brasília, Fortaleza e,
inclusive, Curitiba. Mas, nessas viagens, o meu filho não estava tão mal de
saúde. Por isso, viajamos em voos comerciais, mas agora isso não é possível”,
contou.
Segundo a mãe de Plínio, a próxima viagem seria a mais
importante para o seu filho: “As outras viagens foram apenas para realizar
consultas, a próxima seria para que os médicos o investigassem e dissessem se
há ou não tratamento no Brasil”, completou.
Ela disse ainda que, por conta da agravação do quadro
clínico de Plínio, vários médicos já lhe deram laudos que comprovam a
necessidade de um voo em um avião UTI, no entanto, o Estado só estaria
interessado em pagar um novo voo comercial. O portal Folha de Pernambuco entrou
em contato com a Secretária Estadual de Saúde – SES que, através de nota,
alegou que, legalmente, não pode custear o voo fretado, em avião UTI, com
destino a Curitiba, para que Plínio Fellipe dos Santos se submeta a tratamento
na capital Paranaense.
A nota dizia ainda que, a transferência de pacientes
entre os estados da Federação pelo Sistema Único de Saúde é feita através do
Programa de Tratamento Fora de Domicílio – TFD. No entanto, esse programa, veda
o fretamento de voos para atendimentos como o de João Fellipe, só sendo
possível a transferência por meio dos voos regulares.
Insatisfeita com a situação, a família de João Fellipe
afirmou que pretende recorrer ao Ministério Público de Pernambuco – MPPE para
resolver o problema do jovem. “Vou fazer tudo o que puder, tenho esperança de
curar o meu filho”, disse Jeane Marques, mãe do jovem.



Você pode ajudar João Fellipe depositando qualquer valor
na poupança de número: 0052 013 000 18976-1, da Caixa Econômica Federal, ou
entrar em contato para oferecer auxílio pelos telefones (87) 3761.0265 e (87)
9601.2585”.