BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sábado, 23 de fevereiro de 2013
Essa é destaque no JC On-Line:
“Embora a novidade tenha sido vendida como um
“pacote de bondades” aos prefeitos, o aporte maior dos recursos – R$ 384
milhões – será gerido estritamente pelo governo do Estado. E em programas
estaduais, como o Mãe Coruja e a Academia das Cidades. Isto é, ele chega no município
já com um fim destinado. O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Fred
Amâncio, esclarece que o montante será colocado em projetos antigos, novos e
outros que tiveram seus cronogramas adiantados, o caso das UPAs Especialidades.
Na prática, boa parte do recurso anunciado já
estava na ordem do dia da previsão do governo estadual. “Alguns (programas) já
existiam, mas a decisão de investir agora não havia sido tomada. No caso da
Academia das Cidades (foto), existia um cronograma de universalização para os próximos
anos. O que houve foi um adiantamento desse planejamento para começar as obras
agora’, explicou Amâncio.
Com a política de desoneração, os prefeitos
reclamam de diminuição do dinheiro em caixa. Os investimentos do Estado, nesse
sentido, irão ajudar a movimentar a economia local, mas não garantirão grande
diferença financeira aos cofres municipais. “Estamos fazendo um
investimento direto no município. Só que não é ele quem vai executar, mas o
Estado”, frisou Amâncio. O recurso foi alocado para áreas definidas como
estratégicas: Saúde, Água e Enfrentamento à Seca, Educação, Infraestrutura e
Urbanismo”.