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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

 
Em vez de uma banca
tradicional e de grande porte, como de costume, os concurseiros que estavam na
expectativa da definição da organizadora do certame do Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE), um dos mais aguardados do Nordeste, receberam a notícia de
que seria uma estreante a realizadora do concurso, o Instituto Brasileiro de
Formação e Capacitação (IBFC).
O anúncio da banca, realizado
na última quarta-feira, dia 18, foi até agora a principal mudança da seleção,
e pode interferir no perfil das provas. Por isso, quem busca conquistar um
cargo de técnico ou analista na instituição deve estar ligado nas mudanças e
também estar por dentro de estratégias de estudo que podem facilitar a
aprovação.
Embora ainda não haja previsão
nem para a publicação do edital, nem para a data das provas, estima-­se que o
documento saia em março, enquanto a aplicação dos exames fique para meados de
maio. Apesar de ser uma banca de menor porte e não elaborar seleções de
tribunais costumeiramente, o IBFC foi já responsável pelo concurso pelas
seleções do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (2013) e Tribunal de
Justiça do Paraná (2014). “É uma banca que cobra as leis de uma forma mais
literal. Acredito que dá vantagem para quem aprende muito por memorização, e
também aumenta as chances dos que começaram a estudar há pouco tempo”,
opina o diretor do preparatório para concursos Espaço Jurídico Tiago Erhardt.
E por falar nos iniciantes, um
dos principais erros de quem está começando a estudar é não se ater a
disciplinas curinga, como português, raciocínio lógico, direito constitucional,
direito administrativo e informática. “Principalmente português. Muitas
pessoas que estudam para concursos em tribunais são formadas em direito e
acreditam que apenas a bagagem que adquiriram no ensino médio da língua
portuguesa será suficiente, mas o concurso é concorrido e as pessoas deixam de
se classificar por uma diferença de uma ou duas questões”, diz Erhardt.
Outra preocupação do estudante
deve ser focar sempre na parte prática, a resolução de questões. “Depois
de fixar o conteúdo de todas as disciplinas, o candidato pode se dedicar a
resolver questões da banca organizadora do concurso. No caso do IBFC, talvez o
aluno tenha alguma dificuldade de encontrar um grande número de questões da
organizadora, justamente por ser de porte menor. Dependendo do assunto, dá para
recorrer a exercícios de outras origens”, defende o vice diretor
pedagógico do Nuce, Cícero Roseno. Também vale ter cuidado com assuntos mais
quentes e que sofreram alterações recentemente, como é o caso do Código
Processual Civil (CPC). “O mais importante mesmo é começar a preparação o
mais rápido possível. Não espere o edital, porque as disciplinas não mudam. O
que pode mudar é a abordagem”, aponta Roseno. (Com informações do Jornal do Commercio. CONFIRA)