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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sábado, 13 de julho de 2024

 

A força e a beleza de árvores milenares – como o Baobá, o Iroco (gameleira branca), o Umbuzeiro, a Castanheira do Maranhão e a Munguba – expressam sentimentos ligados à ancestralidade e ao sagrado, mantidos vivos até os dias atuais. As vivências em torno delas, como espaço para conversas, encontros e celebrações, serviu de inspiração para o mais novo trabalho da fotógrafa e artista Roberta Guimarães.

 

A exposição “Árvore da Palavra: Território Ancestral, Sagrado e da Criação” inicia na próxima quarta-feira, dia 17, e vai até o domingo, dia 21, no Quilombo Curiquinha dos Negros, em Brejão. Na abertura, às 18h30, haverá um bate-papo do público com a fotógrafa e a curadora da mostra, Joana D’Arc Lima.

 

 

Ainda em Brejão, no Terreiro de Marina, próximo à exposição, vai ser realizada oficina de formação em técnicas de impressão e cópias a partir de pigmentos extraídos de flores e folhas (antotipia e fitotipia). A atividade é aberta ao público – com capacidade para 15 participantes – e acontecerá nos dias 18 e 19 (quinta e sexta-feira), das 8h30min às 11h30min; e das 14h às 16h, no primeiro dia; e apenas pela manhã no encerramento.

 

 

FOTOGRAFIAS – A mostra conta com 57 fotografias, dispostas em 35 painéis confeccionados em tecido tactel, que narram encontros nas Árvores da Palavra em Pernambuco – na Zona da Mata, Agreste e Sertão -–, no Senegal, na Nigéria e no Benin – no continente africano.  As obras estarão distribuídas em cinco núcleos temáticos: memória, ocupação, sagrado, tradição e da pele.

 

Para a exposição, foram utilizadas as próprias árvores como suportes, – conectadas por meio de varais de cabo-de-aço. As obras, confeccionadas em canvas, material resistentes às intempéries (sol, chuva, vento), estarão em chassis de 90×60, acompanhados de textos narrativos informando sobre o projeto.

 

 

“As árvores são a maioria dos seres vivos na terra e são elas que também vivem mais. Precisamos mais delas do que elas de nós. Com minha aproximação do pensamento vegetal desses autores, percebi a importância de apresentar essas relações poéticas, afetivas e ancestrais das pessoas com as árvores”, explica Roberta Guimarães, que complementa: “a ideia da exposição não é só trazer as imagens das árvores, mas de poder trazer um pouco dos relatos, ou pequenas narrativas dessas relações, aproximando a população da urgente necessidade de preservação e consciência ambiental”.

 

O projeto conta com suporte do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e após Brejão, estará de 24 a 26 deste mês, em Afogados da Ingazeira, no Sertão Pernambucano. Para saber mais, acesse: www.arvoredapalavra.com. (@blogcarloseugenio, com informações e imagens da Assessoria/Luciana Dantas/Divulgação)