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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Essa
é destaque no JC de Hoje:
“As manifestações de junho deste ano, que
externaram uma insatisfação generalizada e difusa da sociedade, impactaram
diretamente na imagem dos governantes brasileiros. Apesar do reflexo das ruas
sobre as gestões, em Pernambuco o governador Eduardo Campos (PSB) conseguiu
sobreviver à “onda de reprova
ção” dos movimentos reivindicatórios. Embora apresentando uma queda
significativa de popularidade, em compara
ção com avaliações anteriores a junho, o impacto se apresenta bem
menor que o sofrido pela avalia
ção da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).

A pesquisa de avaliação de governos e
intenção de votos do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em
parceria com o JC e o Portal LeiaJá,
 feita nos dias 21 e 22, no
Estado, revela que o governo Eduardo tem a aprovação de 54% (17% ótima e 37%
boa) – com uma avalia
ção
regular de 28% – , contra uma reprova
ção de 12% (7% ruim e 5% péssima). Ao mesmo tempo, a gestão Dilma tem a aprovação de 37% dos pernambucanos (10% ótima e 27% boa), enquanto a avaliação regular é de 35%, contra uma
reprovação de 24% (13% ruim e 11% péssima), o dobro da recebida pelo
governador. Os dados são da pesquisa estimulada.

Ex-aliados e prováveis adversários em
2014, na disputa à Presidência da República, Eduardo e Dilma coincidem na distribuição
dos maiores e menores índices de aprovação, com os menores percentuais situados
no Recife
–
maior col
égio
eleitoral do Estado – e na Regi
ão Metropolitana e os maiores no Sertão e na Região do São Francisco (veja quadro). Na Capital e RMR, a administração
do governador Eduardo é aprovada por 48% (em ambas), ao tempo em que a da
presidente Dilma recebe 33% e 30%, respectivamente.

Os índices de aprovação dos governos
Eduardo e Dilma crescem, entretanto, entre os eleitores pernambucanos, quando a
pesquisa limita-se a aplicar a pergunta “Voc
ê aprova ou desaprova o governo?”. Nessa situação, 67% aprovam e 21% reprovam a gestão do socialista, enquanto 50% aprovam
e 38% reprovam a da petista.

Um dos coordenadores da pesquisa, o
cientista político Adriano Oliveira explica que a aplicação da simples
indagação
“aprova” ou “desaprova as gestões “serve apenas para um indicativo de comparação (dos pesquisadores), uma vez que
ela n
ão
permite op
ções
(
“ótima”, “boa”, “regular”
etc) ao eleitor entrevistado, deixando nesse caso
a avaliação menos real”. (Reportagem e Quadros publicados originalmente no JC, de 30/10/2013)