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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | terça-feira, 17 de novembro de 2020

 

Após oito meses convivendo com
a maioria dos amigos e professores de forma virtual, entre março e novembro,
estudantes das séries iniciais do ensino fundamental podem voltar a partir
desta terça-feira, dia 17, para o ensino presencial nas escolas particulares de
Pernambuco.
 


Entre muitas famílias há o
dilema entre permitir o retorno, já que muitos alunos estão cansados das
atividades remotas e com prejuízos emocionais, e o medo que a exposição aumente
o risco de contaminação da COVID-19. Colégios garantem que estão preparados
para cumprir o protocolo sanitário específico da educação. O desafio será
conseguir que crianças com idades que variam entre 6 e 10 anos consigam ficar o
tempo todo de máscara, não abracem os coleguinhas e tenham brincadeiras e
circulação limitadas, entre outras regras exigidas nesse cenário de pandemia.
 


“A volta às aulas precisa
ser feita com segurança. Defendi que agosto teria sido o mês ideal para esse
retorno porque o momento epidemiológico era de curva da transmissão em declínio
e persistente. Agora em novembro, com aumento significativo de casos, embora
não tenhamos o mesmo nível de maio, o cenário é outro. Não dá mais para ter uma
orientação única”, observa o vice-presidente da Sociedade de Pediatria de
Pernambuco, Eduardo Jorge Lima. “A avaliação dos riscos e benefícios tem
que ser de cada família. É uma decisão individual. A criança está aprendendo no
ensino a distância? Está emocionalmente estável? Convive com avós ou outras
pessoas que são dos grupos de risco? São questões que devem ser observadas
antes de decidir mandá-la para a escola”, complementa o Pediatra.
 


De cada três alunos, somente
um deve retornar ao ensino presencial, estima o Sindicato dos Estabelecimentos
de Ensino de Pernambuco (SINEPE). “Estamos nos aproximando do final do ano
letivo. Acreditamos que neste primeiro momento 30% dos alunos voltarão, mas
esse índice deve crescer com o passar dos dias”, arma o vice-presidente do
Sinepe, Arnaldo Mendonça. A sugestão foi que os Colégios colocassem no máximo
metade dos estudantes em cada classe. “O protocolo não determina a
quantidade de alunos e sim a distância mínima de 1,5 metro entre eles. As
turmas nos anos iniciais do ensino fundamental têm em média 25 alunos. Como só
um terço deve voltar, serão até oito alunos por sala”, diz Arnaldo. (Com
informações e imagem do JC Online. CONFIRA)