Além disso, o Estado receberá 390 poços profundos, que terão um investimento de
R$ 7 milhões e beneficiarão cerca de oito mil famílias, além de dois poços
tubulares, orçados em R$ 49 mil. Cerca de R$ 2 milhões foram disponibilizados
para a construção de 225 cisternas do tipo calçadão.

Na oportunidade, Eduardo também assinou um termo de compromisso para a
implantação de dois mil hectares, com áreas de irrigação comunitária, que fazem
parte do Programa Irrigação para Todos. “Com essas obras, nos próximos anos,
Pernambuco terá uma estrutura hídrica sólida, que vai permitir aos nordestinos
uma melhor convivência com a seca”, garantiu Eduardo.


Secretário de Agricultura, Ranilson Ramos defendeu a desburocratização da
renegociação da dívida do agricultor familiar. “Tem que ser um procedimento
rápido, para que essas famílias possam recompor a base da economia e enfrentar
esse momento difícil”, completou Ranilson.


“É triste ver que nós, brasileiros, ainda convivemos com fragilidades
estruturais, em um país que já chegou a ser a sexta maior economia do Mundo”,
avaliou o senador Armando Monteiro Neto, referindo-se ao problema da
universalização da água. Para o senador, a água é um recurso indispensável para
a retomada das atividades produtivas das regiões afetadas pela estiagem. 

Ainda no Agreste
Meridional, Campos visitou a obra do Açude Nação e inaugurou o sistema de
abastecimento de água de Rainha Izabel, em Bom Conselho. Já em Brejão, o
Governador assinou a Ordem de Serviço para construção de uma barragem e em Palmeirina,
inaugurou as obras da PE-187, que liga aquele Município ao distrito de Poço
Cumprido, em Correntes, e concluiu sua jornada autorizando a reconstrução da
Ponte do Jacaré, também em Palmeirina.

A cidade também comemorou a assinatura da ordem de serviço da obra de
esgotamento sanitário. “Esse é um projeto que vamos repetir em outros
municípios, pois tem relação com a saúde dos pernambucanos”, revelou o
governador, ressaltando que a cidade também não sofre mais com o racionamento
d’água graças a Barragem do Cajueiro.
(Imagem: David Melo/Jornal DAC e SEI)