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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | domingo, 18 de fevereiro de 2024

 

Nos últimos anos, o trabalho remoto, também conhecido como Home-Office, tem ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Com a Pandemia, essa modalidade, regulamentada através da Lei Federal nº 14.442/2022, se tornou ainda mais importante e relevante.

 

Mesmo sem Lei específica, no campo político, as atividades realizadas à distância já foram instituídas há vários anos, pois é cada vez mais comum, assessores de políticos exercerem suas atividades, mesmo estando há vários quilômetros do local de trabalho.

 

 

É o caso do filho do Prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, o suplente de deputado Estadual Cayo Albino, que exerce um cargo de Secretário Parlamentar SP23 no gabinete do deputado Federal Felipe Carreras (imagem acima).

 

Apesar de estar distante quase 2 mil quilômetros do local de trabalho, a Câmara dos Deputados, em Brasília, no Distrito Federal, Cayo exerce suas funções predominantemente em Garanhuns e vai à Capital Federal esporadicamente, e para tanto, recebe um salário mensal, somando-se vencimentos e gratificações, que deve chegar a casa dos R$ 10 mil reais.

 

 

Mas os exemplos não se resumem apenas ao filho de Sivaldo Albino. O Ex-vereador Zaqueu Lins (imagem acima) também atua como assessor no gabinete do deputado Estadual Izaías Régis, recebe cerca de R$ 6 mil mensal, e visita a ALEPE de vez em quando, assim como diversos assessores de Deputados Federais; Estaduais; de Vereadores e Servidores de Prefeituras exercem suas funções longe dos Órgãos de origem, tendo muitas vezes a produção, o efetivo trabalho, sequer mensurado ou justificado.

 

É crime? Existe alguma irregularidade nessas práticas? Creio que não, caso contrário não seguiriam sendo realizadas ao longo dos anos. Mas porque alguns políticos sorrateiramente condenam e maldosamente expõem casos específicos de trabalho à distância? É confuso entender essa incoerência e peço ajuda aos universitários ou leigos que entendem de Política para me explicar esse fenômeno.  

 

Enfim, essa reflexão mostra que a Política não segue uma regra clara. Pois os limites territoriais e morais daquilo que é tido como certo para o benefício próprio, deixam de ser diante das conveniências dos que se consideram poderosos, mas sobretudo para prejudicar os que não seguem a cartilha daqueles que ocupam momentaneamente o Poder. Essa é a minha Opinião, mas respeito a sua! (@blogcarloseugenio)

 

Para entender melhor, acesse também: 

 

https://www.blogdocarloseugenio.com.br/presidente-da-camara-emite-nota-e-assegura-nao-haver-irregularidade-no-trabalho-desenvolvido-por-servidoras/ 

 

https://www.blogdocarloseugenio.com.br/esclarecimento-do-jornalista-carlos-eugenio/