Alimentos com prazo de validade vencido, armazenados de forma inadequada; falhas estruturais com riscos à segurança; banheiros sem porta; telhados danificados; instalações elétricas e sanitárias precárias; infiltrações; má iluminação; falta de limpeza e higiene; brinquedos, pias e mobiliários quebrados.
Estes foram alguns dos problemas encontrados pela equipe de auditores do Tribunal de Contas de Pernambuco durante uma fiscalização realizada nos últimos dias 24, 25 e 26 deste mês para avaliar a infraestrutura das escolas públicas pernambucanas.
A equipe visitou 91 instituições de 16 municípios da Zona da Mata Norte, Sertão e Agreste, 82% delas localizadas na zona rural. A fiscalização recebeu o nome de Operação Educação e fez parte de uma auditoria nacional coordenada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), que envolveu todos os 32 Tribunais de Contas do País.
Das cidades selecionadas e que tiveram escolas visitadas pelo TCE-PE, duas são do Agreste Meridional: Correntes e Iati. Elas foram selecionadas por cumprirem menos de 50% das medidas acordadas nos Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) com o Tribunal de Contas, durante operação semelhante realizada em 2021. Em Correntes, por exemplo, a Escola Municipal Brasiliano Paes, localizada no Sítio Boa Vista, apresentava problemas na estrutura dos banheiros; a falta de bebedouro e o lixo da Unidade estava sendo queimado no momento da inspeção.
“Muito provavelmente, auditorias especiais serão instauradas pelo TCE nos Municípios em que a situação não melhorou para cobrar soluções dos gestores responsáveis”, explicou o gerente de Fiscalização da Educação do TCE-PE, Elmar Pessoa. Clique AQUI para ver os resultados da Operação no Brasil e no seu Estado. (@blogcarloseugenio – www.blogdocarloseugenio.com.br, com informações do TCE-PE)