A senhora Maria de Guadalupe Barros da Silva, viúva de José Ivan Barbosa da Silva, motorista da Prefeitura de Garanhuns falecido num acidente registrado no último dia 17, na BR-423, em Lajedo, quando a Ambulância que conduzia colidiu frontalmente com uma Hilux que trafegava em sentido contrário, vem lutando para identificar e em seguida responsabilizar o Condutor da Caminhonete.
Segundo Guadalupe, passados oito dias da morte do Marido ainda não conseguiu ter acesso ao Boletim de Ocorrências (B.O.) registrado pela Polícia Rodoviária Federal e que tem em mãos apenas o registro da Polícia Civil, documento que não consta qualquer informação quanto ao Veículo que gerou o acidente ou seus ocupantes, é fundamental a abertura de um Inquérito Policial para investigar as causas do acidente que vitimou seu Marido, pai de seus dois filhos.
“Queremos a abertura de um inquérito. O Delegado da Delegacia de Lajedo falou que tem que ver se cabe inquérito, já que parece uma fatalidade. Um cara fazer uma ultrapassagem errada é fatalidade? Onde? Isso é crime!”, registra Guadalupe Barros, que complementa: “o B.O. da Civil foi extremamente mal feito. Só consta praticamente os dados da ambulância, mesmo a Hilux estando lá e a placa dela também. O B.O. não cita a placa e muito menos o nome do Condutor ou do dono do Carro”, chamou a atenção Maria de Guadalupe, que já acionou o Ministério Público para que o Boletim de Ocorrências seja retificado, incluindo as informações.
De acordo com a Viúva de José Ivan, no dia do acidente, uma mulher que estava na Hilux foi levada para o Hospital de Lajedo e um Homem para uma Unidade Hospitalar em Cachoeirinha, mas saíram rápido, inclusive a Mulher foi retirada sem ordem médica. “Ou seja, fugiram. E se fugiram é porque são culpados da morte do meu Marido”, destacou Guadalupe, que tem em posse imagens da placa da Toyota Hilux, bem como já teve acesso aos nomes do condutor do Veículo e da proprietária, que foram atendidos nos Hospitais de Cachoeirinha e de Lajedo, respectivamente, bem como endereço de parentes das pessoas envolvidas no acidente.
“Com Boletim de Ocorrências dessa forma, não tem como correr atrás de Justiça. Totalmente incompleto”, finalizou Maria de Guadalupe, que além da dor da perda do marido, que deixou seus dois filhos sem pai, ainda vem sofrendo para conseguir fazer Justiça.
O Blog do Carlos Eugênio está à disposição da Polícia Rodoviária Federal, bem como da Polícia Civil de Pernambuco, para que possam trazer suas versões quanto aos fatos trazidos por Maria de Guadalupe Barros da Silva nesta reportagem. (@blogcarloseugenio – www.blogdocarloseugenio.com.br)
