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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Estudo apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro (FIRJAN) aponta que os feriados deste ano vão causar um prejuízo à
indústria nacional da ordem de R$ 42,2 bilhões.
Aqui em Garanhuns, o assunto feriado também preocupa a classe empresarial.
É que além dos 12 feriados nacionais oficiais (sendo que apenas oito ocorrerão
em dias de semana neste ano), o Município ainda vivencia mais cinco feriados
municipais, o que no entendimento da Classe, afeta a economia da Cidade.
A discussão se amplia pelo fato de que nos últimos três anos, o
Município instituiu um feriado em comemoração ao aniversário da Cidade,
vivenciado no dia 4 de fevereiro. A proximidade da data com o período
carnavalesco também aguça o debate sobre o tema. 
Neste ano e depois de um acordo junto aos Sindicatos, algumas
lojas abriram as suas portas durante o aniversário de Garanhuns e segundo
informações do presidente da CDL/Garanhuns, Fernando Couto, veiculadas na
Marano FM, o movimento foi satisfatório e até mesmo profissionais liberais,
como médicos, atenderam normalmente aos seus clientes.
Especulações dão conta que a classe empresarial vem mantendo
contatos junto ao Prefeito Izaias Régis (PTB) e a Câmara de Vereadores, para
que o feriado do aniversário da Cidade seja extinto. Todavia, o presidente da
CDL não confirma a informação. “Ninguém questiona os feriados. Questionamos
apenas que precisamos trabalhar mais para desenvolver a nossa Cidade”,
registrou Fernando Couto. 

Entrevistado
pelo Blog, o Presidente da Câmara, o vereador Audálio Filho (PSDC) revela que o
Poder Legislativo estuda diversos parâmetros para tomar uma decisão quanto a
solicitação dos empresários.  “O comércio
reivindica de maneira democrática. Estamos estudando o assunto sem açodamento
(precipitação), no momento certo apresentaremos nossa posição, respaldada pelo
Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, com base na legislação federal e
atentos ao que é verdade histórica, legalidade e realidade econômica”,
registrou Audálio Filho.