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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | domingo, 25 de maio de 2014

O Brasil é um País em guerra com
o seu próprio umbigo. É que as vésperas de sediarmos o maior evento do Planeta
estamos preocupados não com o que Robben, Cristiano Ronaldo, Messi, Ribéry e
Iniesta podem fazer para evitar o nosso sexto Caneco, mas sim com discussões
cotidianas, de males que prejudicam o nosso País de forma histórica, afinal a educação
e a saúde no Brasil são uma porcaria com ou sem Copa, ou estou sendo hipócrita?.

Eu nunca vi uma Copa em meu País,
você já viu?. Então agora que a noiva vai subir ao altar será que vamos
estragar a festa por política?. As manifestações são válidas, legítimas, pressionam
esses caras a fazer algo que já é sua obrigação, mas defendo que devem
acontecer de fato no dia 5 de outubro, o Dia da Eleição, pois dizer que o
dinheiro da Copa saiu da Saúde e da Educação é discurso de político. Até onde
sei, e procuro saber sobre isso, as áreas da saúde e da educação tiveram os
seus recursos integralmente preservados. O orçamento da saúde está previsto em
82,5 bilhões de reais e da educação em 42,2 bilhões de reais por ano. O fato é
que essa dinheirama toda não é investida corretamente. A corrupção não deixa o
remédio chegar a quem precisa ou o professor ser bem pago, ou ainda a escola
apresentar condições digas para um aluno chegar ao conhecimento. Esse problema não
veio com a Copa e não será resolvido depois dela e, sim, nas eleições.


Temos a Copa mais cara da
história: TEMOS! Elefantes brancos, como as Arenas de Brasília, Cuiabá e Manaus…
superfaturamento em obras, TAMBÉM! Mas dizer que os investimentos da Copa saíram
exclusivamente do bolso do contribuinte não é verdade, já que apesar do
dinheiro dos empréstimos ter saído dos bancos federais, que financiaram um
terço do valor das obras (8,7 bilhões de reais), esse montante deve voltar, caso
não tenhamos calotes, pois se trata de empréstimos. É importante saber também
que a Copa acelerou obras que teriam que ser feitas, como ampliação de
aeroportos e intervenções de mobilidade urbana em Capitais, mas que
dificilmente seriam iniciadas agora, caso não tivéssemos a pressão do Mundial em
nossa casa.

Mesmo com todos os nossos problemas,
mesmo com esse ‘narcisismo às avessas’ que vivemos ou que somos induzidos a
viver, o Brasil fará a maior Copa de todos os tempos. Tenho orgulho em dizer
que, se Deus quiser verei um Mundial em meu País, coisa que dificilmente
acontecerá nos próximos 64 anos, portanto, eu e muitos não teremos outra oportunidade.
Então vivamos o momento. Vamos aproveitar o patriotismo que aflora com a Copa e
todos juntos brindemos o Mundial do Hexa. Depois, a partir de 14 de julho,
debateremos com os candidatos, ouviremos as suas propostas e resolvemos a
parada no dia da Eleição. É assim que penso, mas respeito a sua opinião (Carlos
Eugênio)