BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | sexta-feira, 24 de junho de 2016
Para
o Advogado Alexandre Marinho, tanto o secretário de Cultura do Estado,
Marcelino Granja, quanto a presidente da Fundarpe, Márcia Souto, devem ser felicitados
por “manter a qualidade do FIG, mesmo com a limitação de recursos provocada
pela crise”. É que o Governo Estadual precisou reduzir em cerca de R$ 3 milhões
de reais, os investimentos para a edição deste ano do Festival, se comparados
com o montante colocado no FIG de 2015.
Ainda
para o Advogado, que já desempenhou importantes funções em Garanhuns, Recife e
em Brasília-DF, a ação dos auxiliares do Governador Paulo Câmara foi “uma grande
obra de engenharia financeira e orçamentária”. A posição de Marinho tornou-se
pública após postagem em seu perfil no facebook e também serviu para que ressaltasse
a importância da Comissão Especial do FIG, grupo composto por garanhuenses ligados a Partidos Políticos da base
do Governo Estadual, que interviu junto ao Estado para que o 26º FIG não
perdesse em qualidade. “O melhor de tudo
é que graças à insistência dos colegas que criaram essa Comissão do Festival, abriu-se um importante canal
de diálogo entre a sociedade garanhuense e as autoridades estaduais
responsáveis pelo setor cultural. Com certeza, novas e boas ideias virão”,
comemorou Alexandre.
Mas a postagem de Alexandre
não foi apenas marcada por afagos. É que diante da possibilidade de o Prefeito
Izaías Régis (PTB) vir a investir recursos da Prefeitura na contratação das bandas Roupa Nova e Biquini
Cavadão, bem como do cantor José Augusto, que reforçariam a grade artística
do palco Mestre Dominguinhos, o que para muitos poderia soar como uma “salvação”
para o Evento, que só contará atrações radicadas no Nordeste, Alexandre Marinho
foi taxativo e considerou o possível ato de Izaías como uma insanidade.
“Não gostei de ver o Prefeito,
mais uma vez, gastando dinheiro do nosso povo sofrido com algumas atrações
musicais, de forma desnecessária, já que o Estado dispõe de orçamento para isso”,
opinou Alexandre, denunciando em seguida: “falta merenda de qualidade nas
escolas municipais; faltam medicamentos nos postos de saúde; nosso Centro Cultural
está precisando de urgentes reparos (com seu teto em perigo); até hoje não
temos o nosso Museu do Festival de Inverno, para tornar-se um ponto turístico
permanente, mas mesmo assim o Prefeito inventa de torrar cerca de 400 mil reais
numa noitada”, disparou Marinho, indagando: “se faltam recursos para educação,
saúde, agricultura, cultura e etc, porque não faltam recursos para pagar cachês
de artistas? Se estivéssemos em época de vacas gordas, até que se justificaria,
mas em tempos de crise, a meu ver, nada justifica tal ato de insanidade”,
finalizou Alexandre Marinho.
A posição de Alexandre foi
ratificada pelos empresários Ivan Júnior e Mário Faustino, que juntos a Marinho,
ao publicitário José Mário e ao empresário Edival Veras, integraram
a Comissão Especial do FIG. “É
uma insanidade administrar um município como Garanhuns sem discutir com a
sociedade civil e com o Estado”, publicou o empresário Ivan Gomes Júnior, ao
comentar a postagem de Marinho. Já o ex-vereador e empresário Mário Faustino
mostrou-se solidário a postura do Advogado e alfinetou o Governo Izaías Régis. “Sabemos
o sofrimento das famílias pobres que mandam os seus filhos às salas de aulas, onde
a maior parte das crianças vão em busca do alimento escolar, mas quando não tem
passam fome. O FIG 2016 já está completo”, pontuou Faustino.
O Blog do Carlos Eugênio está à disposição do Prefeito
Izaías Régis, bem como dos agentes públicos que gerenciam as pastas citadas
para publicar as suas versões quanto às posições defendidas por Alexandre
Marinho, Ivan Júnior e Mário Faustino no corpo desta reportagem.