“Atualmente cerca de 50 estudantes de localidades como: os distritos de São Pedro e Miracica; bem como dos Sítios Mundaú; Lajes; Barriguda; Mochila; Cruz Nova; Escovão; Baixa da Areia; Cachoerinha dos Franciscos e das comunidades quilombolas de Estivas e do Castainho, estão perdendo aulas por conta da falta de transporte escolar ou tendo que custear um transporte, sendo que os veículos pagos com recursos públicos e que passam nas localidades em que residem, com destino às Universidades e ao IFPE, não os transportam com a justificativa de falta de legalidade”. A posição é da vereadora Magda Alves (PP), que reivindicou um entendimento entre a Prefeitura de Garanhuns e o Governo do Estado para que os estudantes não sigam sendo prejudicados.     

O fato é que até setembro passado, todos os estudantes, tanto de escolas municipais, quanto estaduais, universitários, do IFPE e de outros cursos técnicos, eram conduzidos aos locais de estudo pelos transportes escolares da Prefeitura de Garanhuns.

Após decisão do Prefeito Sivaldo Albino (PSB) em apenas transportar estudantes do Município, alegando os baixos repasses feitos pelo Estado, a atribuição do transporte dos estudantes da Rede Estadual voltou a ser do Governo de Pernambuco, através da GRE-AM. Com a divisão, universitários e estudantes do IFPE, de algumas comunidades ficaram prejudicados (relembre clicando AQUI).

“Independentemente do que Prefeitura e Estado alegam, é preciso entender a dificuldade vivida por um Jovem ou uma Jovem que conquistou a aprovação nas Universidades ou no IFPE e hoje tem o sonho ameaçado por falta de entendimento entre a Gerência Regional de Educação e a Secretaria Municipal de Educação”, chamou a atenção Magda, que complementou: “é uma questão até humanitária. Estamos vendo Ônibus e Vans pagos com recursos públicos, com diversas cadeiras vagas e alunos de Garanhuns deixando de ser transportados. É preciso que isso seja resolvido o mais rápido possível”. (@blogdocarloseugenio)