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BLOG DO CARLOS EUGÊNIO | segunda-feira, 21 de junho de 2021

Marcada para o próximo dia 25
de junho, uma nova tentativa de paralisação das atividades pelos caminhoneiros
do Brasil não encontra consenso na categoria, que tem dificuldades em
comandar ações coordenadas. Os caminhoneiros já haviam ensaiado uma paralisação
em fevereiro passada, que não foi viabilizada. A data de 25 de junho foi
escolhida pois é o dia de São Cristóvão, padroeiro dos caminhoneiros. Em 2018,
uma greve paralisou todo o País por meio do bloqueio das estradas. 

O caminhoneiro Everaldo
Bastos, do sindicato do Vale do Paraíba (SP), afirmou à coluna Painel S.A., do
Jornal Folha de S. Paulo, que o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de
Cargas (CNTRC), que convocou a greve, não tem representatividade na
categoria. Ele afirma que o grupo tem fins políticos e que o Governo Federal tem
atendido às demandas dos caminhoneiros na medida do possível.

Mas a visão de Bastos não é
compartilhada por Nelson de Carvalho Júnior, do sindicato de Barra Mansa, no
estado do Rio de Janeiro. Ele defende a necessidade da paralisação, pois a
categoria não está vacinada contra a COVID-19 e tem comprado combustível por
valores elevados.


De acordo com levantamento da
empresa Ticket Log, o preço médio do diesel em maio de 2021, comercializado a
R$ 4,699, é 5,12% mais alto em relação a maio de 2020. 
Marcelo da Paz, do Porto de Santos, no estado de São Paulo, concorda com a
gravidade da situação, mas acredita que apesar da greve poder ser deflagrada a
qualquer momento, não deve ser sob o comando do grupo que fez a convocação.

CONSELHO GARANTE
PARALISAÇÃO
– Por meio de nota, a CNTRC criticou a política de preços
implementada pela Petrobras. O Conselho diz representar sindicatos, associações
e cooperativas em mais de 20 estados do País. O presidente do CNTRC, Plínio
Dias, afirmou à Folha que a greve deve ocorrer por tempo indeterminado.
“Os caminhoneiros já estão se mobilizando pois os combustíveis estão
levando 70% dos fretes e o presidente da Petrobras não fez nada ainda pra
acabar com esse PPI (Política de Preço de Paridade de Importação) para baixar
os combustíveis”, disse Plínio Dias. (Com informações e imagem do JC
Online. CONFIRA)